No fundo do canal de Aveiro apareceu a
Fábrica Jerónimo Pereira Campos, concebida de acordo com as mais avançadas
técnicas, contudo não produzia azulejo mas era fornecedora de matéria-prima
para as empresas que os fabricava.
A empresa nasceu num
período de estagnação, que teve início com a crise de 1891 e que se prolongou
até cerca de 1914.
Apesar do crescimento urbano ser lento e da persistência da
utilização do adobe na construção civil, a nova empresa não tinha concorrência
entre o Porto e a Pampilhosa, para o tijolo e a telha tipo Marselha que saia
dos seus fornos desde 1897.
A primeira guerra mundial marca o início de um
período novo, surgindo assim novas unidades na região.
João Pereira Campos
afasta-se dos irmãos para fundar outra empresa de cerâmica de construção, a
empresa Cerâmica Aveirense, contudo a Jerónimo Pereira Campos, Filhos soube
consolidar a sua posição no sector, construindo uma imponente Fábrica, instalações que todos nós conhecemos, como Centro Cultural e de Congressos/ Câmara Municipal de Aveiro/ IEFP, e onde
instala o mais equipamento mais moderno.
Em 1923, a empresa transforma-se em
sociedade anónima de responsabilidade limitada, com um capital de 2.700 contos.
Nas décadas seguintes foram,
sucessivamente, integradas nas Fábricas Jerónimo Pereira Campos, Filhos, SARL,
a Cerâmica de Viana, Lda., Fábrica de Alvarães (Viana do Castelo), em 1935; a
Fábrica de Louça de Viana, Lda., da Meadela (Víana do Castelo), em 1949, e a
Fábrica do Sabugo (Sintra).
Em meados dos anos 60, alguns anos após a morte
prematura de Ricardo Pereira Campos Júnior, as dificuldades aumentaram e a o
controlo da empresa passa para o Banco Pinto de Magalhães.
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